24 a 29 de Setembro 7ª FECORB BRAGANÇA PAULISTA

 

De 24 a 29 de setembro Bragança Paulista  é oficial da raça Santa Inês e será palco de mais uma etapa do Ranking Nacional da Raça Santa Inês. A exposição dará R$ 7.000 reais em prêmios para a raça Santa Inês!

Em breve a circular disponível !

 

 

Demanda por ovino e caprino não é atendida

O Ceará vive expansão no setor produtivo de caprinovinocultura, mas ainda é tímida em relação à procura por derivados, carne e leite, de ovinos e caprinos. A oferta está longe de atender à demanda regional. “O setor é crescente, expande-se a uma média anual de 10%, mas o que produzimos não atende a necessidade do mercado consumidor”, observa o coordenador do segmento de caprinovinocultura e presidente da Associação dos Criadores de Caprinos de Leite (Caprileite), Daniel Pimentel. “Estamos na época da informação e o evento vai proporcionar momentos de aprendizagem para usos de novas tecnologias de criação”, emenda.

O mercado é amplamente favorável, asseguram os especialistas no setor de criação de ovinos e caprinos. “Tudo o que se produz no Ceará é vendido”, observa Pimentel. “Na verdade, estamos atrás de produtores e em particular de leite de cabra”. A produção leiteira é muito insuficiente para atender à demanda que vem se ampliando com a aquisição do produto por programas de compras governamentais.

No Ceará, segundo avaliação de Pimentel, ocorreu o contrário do que se verifica em geral na atividade econômica. “Primeiro, criamos o mercado consumidor e, agora, estamos atrás do produtor”, destaca. No município de Umirim, uma unidade produtora foi instalada com o objetivo de manter uma criação de 50 mil cabeças e já chegou a 14 mil animais. “Precisamos dar uma alavancada”, alerta Daniel Pimentel, que também é criador no Município de Horizonte.

Em decorrência da melhoria genética e de alimentação adequada, além dos cuidados de sanidade, um cordeiro atinge o peso de 36 quilos em 120 dias, o ideal para o abate. “Houve um aumento no consumo de carne de ovinos e a tendência do mercado é de manter essa expansão”, frisa Pimentel.

Os caprinos e ovinos são animais resistentes e têm adaptação ao clima do sertão nordestino. Entretanto, neste ano de seca, muitos criadores enfrentam dificuldades e estão vendendo parte do rebanho por preço reduzido. “Isso demonstra a falta de reserva de alimentação com base em proteína e silagem”, avalia. “Precisamos incentivar a criação de reserva estratégica de silagem nas unidades produtoras”.

A ovinocultura e a caprinocultura são atividades tradicionais no Nordeste, região que concentra 57% dos ovinos e 91% dos caprinos do Brasil. A baixa adoção de tecnologia, aliada à pouca ou nenhuma organização dos produtores tem perpetuado o setor como atividade de subsistência, sem maiores chances de se tornar opção de renda ou de negócio. Ao mesmo tempo, existe uma demanda pela carne ovina no Interior e maior ainda nas cidades turísticas litorâneas.

Informações da ANCO  editadas pela equipe da nildão comunicação.

Alta no preço da carne de cordeiro causa aumento no rebanho de ovinos

O preço da carne de cordeiro agrada os criadores paulistas. São Paulo responde por menos de 3% da produção nacional, mas tem um bom mercado. Por isso, o rebanho de ovinos está crescendo no estado.

A criadora Sônia Martin, que começou a trabalhar na atividade há 5 anos, tem 150 matrizes na fazenda em Irapuã, São Paulo e já começou a investir. Ela criou novas áreas de confinamento para o período de seca, construiu um novo galpão para guardar a ração e agora conta com o apoio do Sebrae. O melhoramento genético é outra novidade na propriedade. A criadora usa o cruzamento das raças santa inês e white dorper. A mistura gera boa adaptação ao clima e grande quantidade de carne.

Na fazenda em Nova granada, a área dedicada a ovinocultura também cresceu mais de 30% nos últimos anos. Hoje, são mil cabeças. Até dezembro, a administradora da propriedade pretende comprar 50 novas matrizes.

O aumento na procura pela carne e a elevação dos preços tem atraindo um número cada vez maior de criadores. Do ano passado para cá a arroba da carne de cordeiro subiu mais de 20%. Em junho de 2011, o produto custava R$ 180. Hoje, está em torno de R$ 220. De acordo com o IBGE, nos últimos 10 anos o rebanho de ovinos no estado de São Paulo dobrou de tamanho.

“Esses preços acabam atraindo bastante o produtor. É importante lembrar que os custos são maiores, mas é uma atividade que permite aproveitar áreas”, diz Alexandre Pinto César, presidente da Associação de Criadores de Ovinos no Noroeste Paulista.

Informações editadas pela equipe da ANCO